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Grupo técnico liderado pelo Crea mapeia macrogargalos, pontos críticos e apresenta soluções ao novo governo de São Paulo

Documento foi entregue ao secretário de Governo, Gilberto Kassab


Macrogargalos, pontos críticos e soluções foram mapeados por grupo de trabalho multidisciplinar composto por especialistas, técnicos e profissionais convidados pelo Crea São Paulo. O estudo está com o novo governo do Estado de São Paulo - que assumiu o Palácio dos Bandeirantes no último dia 1º - após o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, engenheiro de telecomunicações Vinicius Marchese, entregá-lo ao secretário de Governo, Gilberto Kassab (ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro).


“Estamos falando de uma região essencial para a economia do País. O aglomerado de São Paulo é um dos maiores do mundo. Precisamos pensar em possibilidades mais modernas, tecnológicas e sustentáveis, que permitam uma mobilidade eficiente para acelerar o desenvolvimento”, pontuou Marchese.  A mobilidade urbana, um dos maiores desafios das cidades, é o que permite a circulação de pessoas, mercadorias e cargas, refletindo no desenvolvimento socioeconômico. 


Com mais de 46 milhões de habitantes, São Paulo é o Estado mais populoso do Brasil e a 3ª  economia da América Latina, com uma riqueza produzida na ordem de mais de R$ 2 trilhões. A economia do Estado corresponde a mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.


O relatório produzido pelo Crea São Paulo alerta o novo governo do Estado para o iminente colapso do sistema logístico estadual. O panorama encontrado pelo diagnóstico revela que a transposição rodoviária e ferroviária da Região Metropolitana de São Paulo e o acesso ao Porto de Santos constituem os principais gargalos do sistema de transportes do Estado. 


O estudo evidencia a necessidade de aumento da infraestrutura ferroviária, criação de plataformas logísticas multimodais, maximização do transporte intermodal e melhoria da eficiência do serviço rodoviário de cargas.


O Estado possui pouco mais de 2,5 mil quilômetros de linha férrea em operação, oferecendo fluxos regulares de transporte. O restante da malha ferroviária paulista - incluindo as da região de Marília - está inutilizada, inclusive sem qualquer manutenção. São mais de 2,6 mil quilômetros sem aproveitamento, o que corresponde a mais de 50% de toda malha.


As rodovias são responsáveis por transportar mais de 80% do fluxo de cargas e quase 100% dos passageiros. O estudo do Crea São Paulo contou com as participações dos seguintes profissionais: engenheiro Joni Matos Incheglu, engenheiro Guilherme Del Nero, engenheiro Pedro Amaral Campos, engenheira Lenita Brandão, engenheiro Abner Toledo Maria, engenheiro Jorge Akira e os especialistas José Fernando Bruno, Valéria Spina, Maurício Pinterich e Milton Xavier.


Uma das soluções apontadas para evitar o colapso da logística no Estado de São Paulo é a efetivação de um sistema intermodal, baseado na integração rodoferroviária.