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AEA Marília capacita engenheiros para uso de drones como apoio do Crea, Confea e Mútua São Paulo e promove demonstração prática na fazenda experimental da Unimar

Em dois dias de curso, a parte teórica e técnica aconteceu no salão de eventos da AEA Marília e parte prática na fazenda experimental da Unimar


por Patmus Editorial


A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, AEA Marília, realizou entre os dias 19 e 20 de abril, o curso de utilização de drones, veículos aéreos não-tripulados (VANTs) nas atividades de engenharia com o geógrafo e engenheiro agrônomo, Gustavo Henrique de Oliveira, expert no assunto, e Rafael Matsuoka, especialista em geoprocessamento e mapeamento por drones. 


Com apoio da Mútua São Paulo, Crea São Paulo e Confea, os operadores de aeronaves remotamente controladas com atenção multidisciplinar, estiveram em Marília para apresentar informações técnicas e mostrar as oportunidades de trabalhos para o setor de engenharia com os VANTs. Eles trouxeram para a palestra diferentes modelos de drones para utilização em atividades de infraestrutura, agricultura, logística, segurança, entretenimento, seguros e mineração, além de outras funcionalidades que movimentam o mercado da engenharia.


O geógrafo Gustavo Henrique de Oliveira explicou que atualmente mais de 100 mil VANTs, entre os modelos multirotor e asa fixa, estão cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Segundo ele, seja qual for o modelo, é obrigatório o registro para utilização. “Esse registro deve ser acompanhado do plano de vôo. Tanto a ANAC como a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) estão rigorosas para liberação de uso desses equipamentos”, afirmou o expert no assunto demonstrando passo a passo a parte técnica de registro nos órgãos fiscalizadores. 


Gustavo Henrique ressaltou que além da ANAC e ANATEL, outros órgãos fiscalizadores como DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), SARPAS (Sistema para solicitação de acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas) e o Sistema de Aeronaves não Tripuladas (SISANT) estão conectados justamente, para evitar acidentes aéreos e o uso indevido desses equipamentos que se tornaram uma febre no mercado brasileiro porque podem ser utilizados tanto em área rural como urbana.


ANAC classifica os Drones por pesos e modelos


Rafael Matsuoka, especialista em geoprocessamento e mapeamento por drones, disse que a ANAC classifica os VANTS em três categorias: acima de 150 quilos; de 25 a 150 quilos e até 25 quilos e todas devem apresentar planos de vôos, mesmo as de uso recreativos. “Todas as modalidades de voos precisam ser indicadas nas solicitações de vôo feitas à ANAC e ANATEL. O limite permitido no Brasil é de 127 metros de altura”, disse o especialista, lembrando que os planos de vôos podem ser feitos com ajuda de um aplicativo no celular. 


A prática que leva a perfeição dos vôos


Na fazenda experimental da Universidade de Marília, os participantes puderam vivenciar toda a prática dos voos e sobrevoos não tripulados. As atividades foram realizadas no sábado, dia 20 de abril, durante o dia todo. Antes dos drones levantarem voos, os alunos aprenderam sobre os preparativos e comandos. Alvos com georreferenciamento foram estabelecidos e os aparelhos puderam realizar as captações de imagens e demais serviços a partir dos avanços pelo espaço aéreo.


[Patmus Editorial - jornalista responsável Ramon Barbosa Franco]